Las Vegas - Parte 4: Halloween

Acho que eu vi um ratinho...

É tempo de Halloween!!! Confesso que fiquei bem animada, meu primeiro Halloween aqui nos Estados Unidos. \o/

Hoje teve  festa no curso e a maioria dos alunos foram fantasiados, bem legal. Vocês estão imaginando que eu me fantasie? Estão mesmo? Hahahaha, acertaram, é claro que fui comprar uma fantasia pra participar da festa.

Entrei no Walmart no início da semana, me deparei com uma fantasia de Corpo Celeste e achei interessante, ou seja, se eu posso ser o sistema solar inteiro, por quê não? Comprei a dita cuja, cheguei em casa, experimentei e vi que não dava pra mim, ou melhor, todos iriam querer "dar" pra mim com ela. Putz, a saia era do tamanho de um cinto fino!

Passado o susto, anteontem fui a uma outra loja e comprei a fantasia de Atena, a Deusa da Guerra e padroeira de Atenas. Ai gente, fiquei tão fofa! Vejam só...

O pessoal lá do curso caprichou nas fantasias. Aí vão algumas fotos.

Beijos pra afastar os maus espíritos,
Cris

Los Angeles

Oiê,

a minha viagem pra Los Angeles foi bem mais ou menos. Nada de muito interessante por lá, mas até que algumas coisas foram divertidas.

A calçada da fama foi BEM decepcionante. Nada mais é do que uma calçada com umas estrelinhas no chão, o nome da pessoa e um desenhinho simbolizando de onde vem a fama, ou seja, um filmadora para os atores e atrizes, um cd pra quem vem do ramo da música e por aí vai.

Hollywood é um lugar meio estranho, não me senti segura, umas pessoas estranhas andando pelas ruas à noite. Ah, mas a Rodeo Drive... Ah, a Rodeo Drive... Putz, A Rodeo Drive é realmente glamurosa, me senti o cocô do cavalo do bandido com diarréia. Gente que rua chique, com lojas das marcas mais famosas do mundo.

Foi lá que fui apresentada ao Bugatti, modelo Vernon, amor à primeira vista... Ai, ai, o carro mais caro do mundo. Encontrei um artigo na internet que retrata bem esse meu novo amor platônico (ainda):

"Que pessoa nesse planeta não teria vontade de pilotar uma máquina dessas. São simplesmente 1001 cavalos de potência, motor W16, 4 turbo-comprimidos e 10 radiadores pra deixar muito carro no chinelo. Nessa belezinha aí você pode chegar de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos. Se você não desmaiar presenciando esse milagre e continuar pisando no acelerador, o Veyron é capaz atingir 405 km/h. Não, isso não é um avião. Olha bem a foto que você vai ver que é um carro mesmo! Em 14.8 segundos ele vai de 0 a 301 km/h. Só fazendo uma comparação, em 15 segundos o Veyron deixaria o F2005 de Schumacher comendo poeira, já que a linda Ferrari que forneceram ao nosso amigo Schummy não teria mais marcha pra continuar a disputa." (fonte: http://bigtasty.com.br/2007/03/bugatti-veyron-o-carro-mais-caro-do-mundo/)

Vejam com os próprios olhos... que máquina... que design... Ainda combina com meu novo relógio amarelo, ou melhor, combina comigo todinha!

Voltando à realidade... Mas nem tanto... Na sexta-feira nós estávamos passando por uma rua com vários restaurantes e resolvemos parar. Enquanto andávamos a pé, cruzamos com vários casais, ou melhor duplas, dois homens, duas mulheres... Começamos a achar isso um tanto quanto estranho. Olha lá hein, achamos estranho, mas um mínimo de preconceito sequer.

Entramos num restaurante chamado Mary's Burger, com um boneca na porta que retratava uma mulher peituda, tipo desenho animado. Nesse momento animado ficou o Rick que achou se tratar de um restaurante com garçonetes com pouca roupa e peitudas. Tadinho... Descobrimos que estávamos num bar gay, ou melhor, num bairro gay.

O banheiro do lugar merece um parágrafo especial. Entrei lá e parecia uma boate, com globo no teto, luzes coloridas, fundo musical do Abba e uma sensação de que estava sendo filmada. Às 10h da noite começou o show de um travesti ruim pra caramba, tadinho(a), dava até pena. A Isabelita dos Patins teria infartado vendo aquela performance. Enfim, Los Angeles tem a sua Farme de Amoedo e nós descobrimos onde é.

No sábado fomos à Venice, uma das praias da Califórnia, mas estava frio pra caramba. Me senti a própria turista: camisa de manga comprida, short, meia-calça e sapatilha. Avistei muitos surfistas na água com trajes para água fria, mas não tive nem coragem de chegar  na beirinha. Pela minha experiência em Viña del Mar (Chile) sei que as águas do Pacífico são congelantes.

O legal da praia foram as nossas brincadeiras. A praia de Venice é onde encontramos a Muscle Beach, uma academia de ginástica ao ar livre. Lá tem um monte daquelas argolas de ginastas, sabem do que estou falando? Umas crianças estavam brincando, passando de uma argola para outra e alguns adultos também. Resolvi arriscar, mas só deu pra posar pra foto mesmo, pois o negócio é pesado, ou melhor, descobri que eu estou pesada demais para me aguentar apenas com os meus bracinhos.

Ah, mas nos esbaldamos mesmo foi brincando nos balanços, três marmanjos se balançando em plena Califórnia. Foi uma gostosura e talvez uma travessura, pois não sei se era permitido para adultos, mas como já estávamos em ritmo de Halloween mesmo, uma gostosura aqui, uma travessura ali não mata ninguém (mas pode te levar à prisão por aqui).

Los Angeles, menos uma cidade na lista dos lugares a conhecer.

Beijos balançantes,
Cris

TPM

Ei pessoal,

estou sem inspiração e paciência pra escrever, ou seja, estou na TPM. Vou esperar ela passar pra escrever de novo, tá? Pode ser? Tranquilo?

Beijos  em ritmo de TPM,
Cris

Explicação

Oiê,

quinta-feira eu fui pra Los Angeles, levei meu computador, mas não consegui fazê-lo funcionar lá... a bateria acabou e eu esqueci de levar o cabo :o(.

Sendo assim, vocês só devem ver post novo na terça-feira.

Beijos de quem está cansada pra caramba,
Cris

Las Vegas - Parte 3: O curso (ou seria: As compras?)

Como vocês bem sabem, vim para Las Vegas pra fazer um curso de inglês.

- Desculpa esfarrapada essa, heim Cristiane?
- Não Consciência, é verdade.
- Ahhh, quem você está querendo convencer com esse papinho?
- Você, querida Consciência, que sempre aparece para tentar me convencer do contrário!
- E você acha que vai conseguir?
- Claro, é só eu repetir "vim aqui pra estudar" a cada compra que eu fizer, ou seja, a cada 60 segundos até a minha volta. Tenho certeza que vou te (con)vencer pelo cansaço, afinal tenho andado pra caramba por aqui.

Pessoal, desculpa por esse bate boca que vocês tiveram que presenciar, mas eu realmente precisava resolver esse pequeno probleminha com a Sra. Consciência Spêdo de Freitas.

Voltando com a programação normal... O que eu estava dizendo mesmo? Ah, como vocês bem sabem, vim pra Las Vegas para fazer um curso de inglês. Cheguei aqui em pleno feriado de Columbus Day (na verdade o feriado é no dia 12 de outubro, mas, ao invés de enforcarem a segunda-feira, eles antecipam os feriados. É muita falta de sacanagem, não?) e já tivemos que fazer uma prova.

Hã? É isso mesmo? Em pleno feriado, tivemos que ir pra escola fazer a prova de nivelamento, isso logo após deixarmos as nossas malas na casa. Hã? Ninguém tá nem aí pra você que passou mais de 15 horas num voo e que já não dorme há dois dias? É assim mesmo? É sim!!!

Apesar de todo o cansaço, fiz a prova e consegui entrar no nível 7, o que é ótimo para um curso que vai até o nível 8. Será que o carinha da imigração estava certo? Se o meu inglês não é tão ruim assim, acho que vou aproveitar a estada aqui pra me divertir um pouquinho, ou seja, fazer compras!!!

- Sra. Consciência, já não preciso mais te convencer, pois o meu inglês é bom o suficiente para eu me expressar com desenvoltura nas milhares de lojas que têm por aqui, momento em que falarei inglês sem parar. How much is it? Tal frase é uma excelente  introdução para um bom bate papo nos Estados Unidos.

Falando em compras.... A quem interessar possa, o meu dinheiro já está acabando. Estou aceitando doações. Pensem bem, é por uma boa causa, vocês sabem que terão retorno, afinal, quando eu voltar, vou fazer uma arrumação no meu armário. É como sempre digo: é dando que se recebe. Pensem nisso e façam a sua contribuição, a Desorganização Cristiane Spêdo Surtando nos Estados Unidos agradece.

Vamos a parte pela qual todos estão esperando... Tcham, tcham, tcham, tcham... As compras!

Os preços aqui são BEM melhores que no Brasil. Porém, isso não quer dizer, necessariamente, que eu esteja gastando pouco e comprando muito. No Brasil eu não compro na Armani, Tommy Hilfiger, Kenneth Cole, Victoria's Secret, Guess, Calvin Klein, Michael Kors, etc., mas aqui dá pra comprar, fica viável. Uma blusinha na Armani custa o mesmo de uma blusinha da Espaço Fashion (que não é um das lojas mais baratas do Rio), então estou aproveitando para comprar o que não tenho acesso no Brasil. Com isso, o dinheiro está indo embora mais rápido do que eu gostaria e imaginava. Faça uma doação aí, vai :o)

Só mostrarei o que está nas sacolas aos que contribuírem.

Beijos consumistas,
Cris

Las Vegas - Parte 2: A casa

Pois bem,  saímos do aeroporto de Las Vegas e viemos direto para a nossa casa-república. Chagando aqui percebemos que tínhamos levado gato por lebre...

A casa é bonitinha por fora, mas bem fraquinha por dentro, com uma decoração bastante duvidosa, móveis antigos que não combinam com nada, bem no estilo casa de praia de pobre. Não sabem como é? É aquela casa mobiliada com as sobras dos móveis da família e dos amigos. Sei muito bem como é isso, pois mobiliamos a nossa antiga casa em Angra exatamente assim. Rs...

Além disso, a agência não nos avisou que teríamos que trazer roupa de cama e banho. Hã? E que a faxineira só limpa as áreas comuns. Hã? E que não haveria sequer papel higiênico no banheiro. Hã?

Os quartos são acarpetados e pra disfarçar a idade (uns 400 anos), tem outros carpetes por cima fazendo  as vezes de um tapete.  Somos 5 habitantes,  4 brasileiros (eu, a Cris, o Rick e o Denis) e  1 coreana (a Dan que é a cara da Velma do Scooby Doo na versão cabelo preto e olho puxado), mas tem mais 2 brasileiros que devem chegar até o final da semana que vem. Pelo menos tenho um quarto só pra mim e divido o banheiro social com a "Velma".

O pior é que na mesma rua em que estamos hospedados tem uma outra casa do curso que é uma gracinha por fora (ainda não fizemos uma visita interna), dois andares, novinha, pintadinha, uma fofura. Claro que pensamos: por quê não ficamos naquela casa? Mas hoje, depois de uma semana na casa fraquinha, descobrimos que as coisas na outra “república” não andam bem... Uma das hóspedes foi expulsa ontem à noite. Hã? Não sei muito bem como aconteceu, só que foi um barraco. Mas essa história não me pertence, vamos as minhas mazelas que já são suficientes para vocês se entreterem.

Após uma semana hospedada aqui, posso dizer que a casa está mais habitável, meu quarto até que ficou aconchegante com o lençol de 1000 fios, o edredon super macio (que eu vou ter que dar um jeito de levar pro Brasil) e com o meu cheirinho. Mas um mês aqui é o meu limite!

Ah, mas uma coisa a casa tem de bom: a piscina!

Beijos de uma gata e lebre,

Cris

Las Vegas - Parte 1: O voo

(Nao consegui configurar o teclado do meu computador para o portugues. Comecei a fazer a correcao dos acentos no Yahoo, mas estava dando muito trabalho. Ja conversei com Machado de Assis e ele relevou, entao voces podem fazer o mesmo.)

  

Ai, ai, minhas viagens e eu, mais incompatível impossível!

Começando um texto assim vocês já podem imaginar que algo aconteceu. Pois é, vocês estão certos!

Cheguei super cedo no aeroporto internacional para mudar o meu assento, pois havia pedido para a agencia reservar corredor e eles me colocaram na janela. Pedi a mudanca e a atendente disse que não tinha lugar vago no corredor e que o voo estava lotado.

Nesse momento resolvi utilizar um dos meus artifícios de convencimento: o psicológico. Falei “estou com pena de quem vai viajar do meu lado, pois sempre enjoo nos voos”. Incrível como ela arrumou um assento no corredor rapidinho. Que coincidência!

Mas antes tivesse continuado na janela... O meu companheiro de assento (companheiro mesmo, ja que precisei dividir o MEU assento com uma parte do braço dele) era um canadense que estava “ligeiramente” bêbado. Ele já chegou conversando comigo com aquele bafo de bebida pesada (whisky ou cachaça), mas uns 10 min depois o cara adormeceu ou desmaiou.

O voo estava no horário, todos já sentados e com os cintos afivelados esperando o avião decolar. Esperamos, esperamos, esperamos mais um pouco e o avião só decolou depois de 1 hora de espera. Ate então esse “pequeno” atraso não seria problema a não ser que minha conexão em Houston fosse de exatas 1:05h. Era tudo que eu precisava, um engarrafamento aéreo pra que eu perdesse a minha conexão Houston-Las Vegas.

O voo foi estranho em razão do meu “companheiro” de assento. O cara dormia do nada e acordava da mesma forma já puxando papo comigo. Para vocês terem noção, ele estava dormindo, o comissário o acordou pra perguntar se ele queria o jantar, ele pegou a bandeja, olhou pra ela e pegou no sono de novo Pelo menos o cara não roncava, o que já foi um alento pra mim.

Continuando a viagem, cheguei em Houston faltando 20 min para o meu voo pra Las Vegas. Sai, literalmente, correndo até a imigração que já estava com uma fila bem grandinha. Vendo isso falei com uma americana que estava por la,  avisei que eu iria perder o meu voo e perguntei se poderia passar a frente dos outros. Ela olhou pra mim, disse que ali era a imigração, que eu deveria esperar e que já não daria mais tempo de pegar o voo. Que simpatia de pessoa, um amor em forma de boneco de neve (pura ironia, pra quem não percebeu).

Fiquei naquela fila e de repente uma pessoa pergunta se tem alguém indo pra Las Vegas, confirmei que eu iria, ela checou o meu nome e me deu um novo “boarding pass” para o voo seguinte. Achei a Continental Airlines bem eficiente por ter providenciado isso. Ponto pra Continental.

Agora eu já não tinha mais pressa, deixei umas pessoas que estavam em cima da hora para as suas conexoes passarem e acabei sendo a ultima da fila a passar pela imigração. O carinha que me atendeu foi um grosso logo de cara, pois eu não tinha preenchido uma parte do formulario que falava sobre saida. Pra que preencher isso agora, ja que estou entrando e nao saindo? Pois e, mas eu precisava ter preenchido. Ele virou o papel pra mim, peguei uma caneta que resolveu falhar, entao ele jogou, isso mesmo, jogou a dele, na minha direcao. Ah, ja olhei pra ele com aquele meu olhar que diz “ta maluco, perdeu a nocao de perigo?”. Nessa hora me toquei que EU havia perdido a nocao do perigo e pensei “tenho que aprender a manter os meus olhos calados, afinal, eles sao poliglotas!”.

Bem, o carinha comecou a me fazer um monte de perguntas:

-       Por que voce esta indo pra Vegas? Turismo

-       So isso? Nao, vou fazer um curso de ingles de meio periodo

(Nessa hora ele fez uma cara que dizia “voce esta querendo me enrolar, voce nao tem visto de estudante, e eu pensei, ja era vou voltar pro Brasil)

-       Voce tem amigos em Las Vehas? Nao, mas um casal de amigos tambem ta indo fazer esse curso, so que eles pegaram um voo da American Airlines com conexao em Miami.

-       Qual o seu endereco em Vegas? Peguei a carta de apresentacao da escola e mostrei pra ele o endereco da casa.

-       Isso e um hotel, apartamento ou uma casa? Uma casa

-       Como voce vai pro curso? A pe ou de bicicleta, pois a escola disponibiliza algumas pros alunos.

-       Por que voce vai fazer esse curso? Pra melhorar o meu ingles.

-       Mas voce fala bem ingles, nao precisaria vir pra ca. Por que escolheu Las Vegas? Porque era mais barato.

-       O que voce faz no Brasi? Sou advogada

-       Onde voce mora no Brasil? Rio de Janeiro

-       Em que bairro voce mora? Humaita.

-       Ah, perto de Botafogo? Eu conheco. Minha mulher e de Sao Paulo e eu fui algumas vezes ao Brasil. Quando conheci o Rio fiquei hospedado num hotel na Paia de Copacabana, mas nao gostei e me indicaram o Hotel Gloria. Adorei o lugar.

Eu mereco!!!  Ja nao tinha mais nenhum passageiro no saguao, so eu e todos os “agentes” americanos da imigracao. Engatei falando que o Eike havia comprado o Hotel Gloria e que iria fazer dali o seu escritorio, que estava reformando mas mantendo a fachada. Ele quis saber se a fachada do hotel continuava branca. Comentei que tinha perdido o voo pra Las Vegas ele olhou o bilhete e disse que eu ainda teria muito tempo ate o embarque. O nosso papo so terminou porque uma funcionaria da Continental foi me procurar, pois as minhas malas estavam me esperando e nada deu aparecer. O carinha entao carimbou meu passaporte, me despedi e parti rumo ao portao de embarque do meu proximo voo.

Moral da historia: quem diria que o Eike Batista iria me ajudar a entrar nos Estados Unidos da America, heim?!? Se mesmo sem ter nenhum X no nome ele ja esta me trazendo sorte, imagine quando eu mudar para: Crixtiane Xpedo de Freitax!

Bem, acabei chegando em Las Vegas um pouquinho depois da Cris e do Rick, nos encontramos na area de desembarque e partimos pra casa. Ahh, a casa! Mas essa historia fica para Las Vegas Parte 2: A casa.

Beijos viajantes,

Cris

Paris - Rapunzel dos tempos modernos (fev/2010)

Visitei um castelo esta semana e me senti a verdadeira Rapunzel dos tempos modernos.

Mandei umas fotos ontem para a Alessandra (minha amiga) e falei para ela mostrar pra Julia (que tem 9 anos). A Jujuba já precisa ir se familiarizando com a vida da Rapunzel dos tempos modernos, ou seja, com cabelo curto, sem trança e estressada pela demora do príncipe ou do sapo. Afinal, o que chegar primeiro a mulher moderna está pegando!!! Tomara que seja o sapo, pois homem bonito deve dar muito trabalho para administrar.

Segundo a Alessandra, que acabou de me responder o e-mail, todo homem tem um quê de sapo, mas vale mais a pena pegar um sapo, e aos poucos transformá-lo em quase príncipe, do que ter a desilusão de ver o príncipe transformar-se em sapo.

Seja como for, a vida de Rapunzel deve ser muito chata. Viva a mulher moderna!!! Aquela que acorda cedo, escolhe a roupa no dia anterior para não perder tempo de manhã, toma banho, se veste, sai de casa linda (ou seja, cabelo perfeito, magra, jovem), cheirosa e maravilhosa (ou seja, sarada, tudo durinho, peito no lugar, etc.), trabalha o dia inteiro (e ainda ganha menos que eles).

Depois vai pra faculdade, chega em casa e encontra tudo desarrumado, pois o sapo-príncipe chegou antes (além dele ganhar mais, trabalha menos) e já deixou a casa daquele jeito. Arruma tudo, lava a louça, escolhe a roupa do dia seguinte, dorme, acorda... Ihh, não tive tempo de comer! Mas pra quê? Tenho que ser magra mesmo.

Quem disse que isso é bom?!!!? Será que a Rapunzel era feliz e eu estou aqui detonando a menina? E ela lá no túmulo, morrendo (novamente) de rir de mim e falando para as demais princesas: - Olha lá, a trouxa se achando o máximo por ter ralado o dia inteirinho enquanto no nosso tempo a gente só cuidava do cabelo, das unhas, ganhava jóias (sem precisar ficar jogando indiretas e diretas)...

Hummm, acho que me dei mal nessa. Quero ser Rapunzel, quero ser Rapunzel!!!

Beijos encantados,

Cris

Apresentação

Oiê,

sempre que viajo, mando e-mails para os meus amigos para contar as novidades. Mas este ano acho que alguma coisa saiu dos eixos no meu mundo astral e as minhas viagens se transformaram em... como posso dizer... sei la... um "stand up comedy" pra quem nao viveu e um perfeito humor negro pra mim.

Tudo comecou no dia 08.02.10 quando fui pra Paris. Aconteceram coisas absurdas comigo e os meus amigos se escangalharam de rir com os meus relatos. Gracas as minhas amigas Alessandra e Marina, consegui resgatar todos os e-mails e pretendo posta-los aqui (so nao sei quando). Um deles eu ja postei, que conta a visita a um castelo em Paris, o Chateau de Vincennes. Deem uma olhadinha.

Bem, pra nao perder mais nenhum dos meus textos e seguindo os conselhos das minhas amigas Livia e Gleyce, resolvi criar esse blog para que todos possam ter acesso as minhas historias. De cara ja vou avisando que todas as historias sao veridicas!!! Espero que voces gostem!

Beijos de malas prontas,
Cris